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Obrigações de Axé

Bruno Karasiaki Filene

Ano: 2021

Duração: 00:25:00

Comentário do diretor: Filme lançado em 2021 como parte da coletânea 'Etnografia Audiovisual: Reafricanizações e Reexistências (2022)'. Nesse filme é apresentado um ritual de candomblé com três obrigações. A saída da iniciação, uma obrigação de três anos e a de sete anos, quando a Ìyálàsé conquistou seu cargo no Ilé Asè Dàn Fè Érò Ósumarè. O filme conta com sonoplastia e efeitos, assim como narração experiente, mas não foi pensado como um Documentário Expositivo (Nicholls, 2001), e sim como um estilo análogo ao cine direto e câmera transe. Os ritmos dos Ilàs (cantigas) foram registrados com vários microfones, inclusive Shotgun ("Boom" - microfone ambiental), foram tratados na sonoplastia e condicionam a cadência das diferentes tomadas estáticas e planos sequência. Há cerca de cinco focos de câmeras diferentes, uso de efeitos visuais e de áudio. O filme foi legendado para levar o conhecimento do Sirè e obrigações rituais do culto de Orixá à moda brasileira (candomblé), das comunidades iorubanas transculturadas no caribe e em outros países latino americanos, praticantes de Santeria, Lucumi, Palo, Marialionza e outras religiões de reexistência. 

Ficha técnica:

Idealização/Direção/Câmera/Montagem/Produção/Pós-produção/Efeitos especiais/Legendas/Design Gráfico/Divulgação: Bruno Karasiaki Filene.

Som direto (Captura com Boom): Sabrina Cesar Serra.

Roteiro  (Organização  do  ritual):  Babalawo  Alexandre  de  Xangô  e  Ialorisà Mariléia de Osúmarè.

Sobre o diretor

Bruno Karasiaki Filene começou a fazer documentários em 2014. Dirigiu cinco curtas, e participou de mais de uma dezena de outros. Tem experiência no registro de imagens em comunidades de resistência e grupos étnicos restritos, especialmente de matriz africana e religiões afroindígenas.

Foto 3x4 profissional - Bruno K. Filene.jpg
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