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Marta Kalunga

Marta Kalunga, Lucinete Morais e Thaynara Rezende

Ano: 2022

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Duração: 00:30:00

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Comentário das diretoras: A etnoficção Marta Kalunga é um exercício de antropologia compartilhada e audiovisual aos moldes de Jean Rouch, metodologia de encontro, registro e compartilhamento de saberes e fazeres. Um dos produtos do diagnostico "Mestras e Mestres da Suça em Goiás e Tocantins" que ainda contará com o lançamento do livro expedição e uma exposição fotográfica itinerante nas cidades pesquisadas. Fazer um filme de pandemia em que o corpo de Marta Kalunga, é um corpo-memória, um corpo-território e que apresenta o modo de vida quilombola kalunga foi nosso desejo e desafio. O filme teve estreia presencial na Casa Memória da Mulher Kalunga durante o aniversário de Marta Kalunga e se torna uma ferramenta de divulgação da campanha de financiamento coletivo que pode ser acessado no link: https://www.catarse.me/casa_memoria_da_mulher_kalunga

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Realização

Luppa Criativa 

 

Distribuição

Thaynara Rezende Produções

 

Direção 

Marta Kalunga 

Lucinete Morais 

Thaynara Rezende 

 

Protagonista 

Marta Kalunga

 

Elenco 

Iáia Procopia – Rezadeira e Matriarca Kalunga Ddo Riachão/Monte Alegre de Goiás 

Bia Kalunga – Neta de Iáia Procópia e Liderança Comunitária 

Henri ( Indy ) – Francês 

Delcimar Borges ( Cabeça ) – Dono Do Bar 

Edezio Silva ( Parceiro ) - Sanfoneiro 

Romão Ferreira - Zambumbeiro 

 

Pesquisa 

Lucinete Morais 

 

Roteiro 

Marta Kalunga

Sobre as diretoras

Marta Kalunga é liderança kalunga quilombola na cidade de Cavalcante/GO, idealizadora da Casa Memória das Mulheres Kalungas, empreendedora no Hostel Kalunga, tecelã e guia de turismo. Até os 14 anos vivi na roça, em casa de chão batido e fogão de lenha, trabalhando na lavoura, na casa e em tantos trabalhos necessários para viver. Com 15 anos estava em Brasília onde fiquei até os 30 anos trabalhando: doméstica, babá, faxineira, cuidadora de idosos. Em 2004 voltei para minha terra, mas vim morar na cidade de Cavalcante com meu marido e dois filhos. Desde 2008, já separada, tive em minha casa um restaurante e promovi famosos forrós Pé de Serra.  Fiz formação e sou guia local associada à AQK -Associação do Quilombo Kalunga e com animação e alegria levo as pessoas para as cachoeiras da região No Hostel Kalunga tenho um ponto de venda dos produtos que vem do Vão de Almas, especialmente de mulheres. Sou tecelâ e produzo lindas peças: chales, jogos americanos, bolsas, mochilas, etc. Sou artesã e estou experimentando a utilização do buriti com o tear. Sou ótima cozinheira. Adoro receber turistas em casa e sou habilidosa em me relacionar com pessoas diversas. Estar com pessoas, comunicar, trocar, conhecer, me traz imensa alegria e é quero mostrar isso no filme.

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Thaynara Rezende (DAFB, APAN) é graduanda em Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual de Goiás, há doze anos consolidada no mercado de fotografia, há seis dedica-se a Direção e Direção de Fotografia Cinematográfica. Assinou a fotografia de mais de doze obras e a direção de outras sete entre curta-metragens, web-séries, videoclipes e documentários. Dessas obras recebeu mais de vinte premiações como Melhor Direção, Filme e/ou Fotografia. Também trabalha como Montadora, Operadora e Assistente de Câmera no mercado goiano. Atualmente é membro do Coletivo de Mulheres e Pessoas Transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro (DAFB); sócia da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC); sócia da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN); sócia fundadora e coordenadora do projeto FotoLab - Laboratório de Fotografia Cinematográfica.

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Lucinete Morais é licenciada em história, doutoranda e mestra em antropologia social e especialista em direitos sociais do campo. Diretora proprietária da Luppa Criativa que é uma produtora de conteúdos a partir de pesquisas em antropologia. É com olhar antropológico que caminha pelo audiovisual, com interesse na descolonização do pensar e dos meios audiovisuais para contar/narrar histórias de vida pois acredita que cada pessoa é um mundo a ser desvendado. Dirigiu os curta-metragens documentários "Marta Kalunga," (2022), "Caminharte" (2022), “Devoção D’Abadiinha “ (2020), “Os devotos de São Sebastião da Pedreira” (2018), “Alto Santana” (2018), “O demônio veio do céu” (2010). Trabalhou como assistente de direção e produção de figuração do longa-metragem  de ficção “Fogaréu” (2019) e produção nos curtas “Cesius 13.7” de Beto Leão (2001) e “O grito das águas” de Barale Neto (2001).

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