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Multimodalidade

Alfabecantar

Alexandre Herbetta

O projeto Alfabecantar: cantando o Cerrado vivo tem origem em 2012 no âmbito do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Goiás. É desenvolvido de maneira colaborativa por pensadorxs, docentes, músicos, musicistas, indígenas e não indígenas. Busca problematizar e propor materiais didáticos e paradidáticos para uso em escolas indígenas (e não indígenas), elaborados a partir de outras bases epistêmicas, relacionados aos campos do multiletramento e da interculturalidade crítica. 

Folia em Colinas do Sul - catiras e curraleiras

Egrimont Wagner Teixeira Neto e Ícaro Fernandes Nogueira Brito

O presente trabalho apresenta um curta metragem etnográfico e uma exposição fotográfica como resultado de pesquisas realizadas entre os anos de 2019 e 2022, no município de Colinas do Sul, com participação e incentivo do Grupo de Estudo em Consumo, Cultura e Almentação (GECCA) da FCS-UFG. A partir de levantamento e entrevistas com moradores, cozinheiras, batuqueiros, músicos, benzedeiras, raizeiras, o foco foi escutar dos moradores suas tragetórias, sua relação com o território, seus hábitos e festejos. O objetivo do curta é trazer luz para a cultura local da folia, a partir das vozes de foliões, narrando os festejos das folias do Divino Espírito Santo e Nossa Senhora do Rosário.

Reencontro

Onika

Um ano atrás sonhei que estava parada em meio a uma roça e alguém chamava meu nome, me presenteava com um atabaque e eu dizia: eu não sei tocar. Nesse mesmo sonho, uma voz sussurrou: “quem não sabe tocar, canta”. Cantei. E em volta de mim se sentavam quatro pessoas pretas velhas, escuras como a noite, que me olhavam, cercavam e comiam frutas. Tenho para mim que esse sonho é meu reencontro ancestral. Pintei cada detalhe, pois sonho vivido é recado dado. Sigo voltando, em passos lentos, mas chego lá. Essa pintura é resultado de um processo de reaproximação com a minha ancestralidade através do espaço do Ilê, expressando minhas vivências, aprendizados cotidianos e recontando minhas histórias.

Se não volto pra casa

Juliana Antunes

"Se não volto para casa" é um curta metragem que trata da temática da gestão da pandemia no Brasil. Há a busca da reflexão  da temática política e, simultaneamente, do tema da morte, explorando elementos da poesia e da narrativa no formato de carta.

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O vídeo foi realizada de acordo com a perspectiva da "Antropologia Multimodal", que pleiteia a associação de narrativas além do âmbito escrita. Dessa maneira, para além da associação de elementos correspondentes ao audiovisual, explorou-se também a questão da poesia, de modo a haver uma narrativa da temática para além da linguagem "técnica" hegemônica no âmbito das Ciências Sociais.

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